sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Eu quero o luxo e não lixo!!!

Desde os meus 14 anos de idade, estudo e faço cursos de teatro, moro no interior de São Paulo, em Mogi Guaçu, uma cidade boa pra se viver, por ter um custo pratico de vida, porém atrasada algumas décadas com relação a cultura. O primeiro teatro construído na cidade deve ter a média de 10 anos de idade, enquanto o quinto Balé de Repertório foi apresentado nesse teatro agora em 2010. No mais é melhor que a cidade evolua a passos curtos, e evolua, do que não evolua nada!


Esses dias uma pessoa me veio com uma pergunta bastante peculiar para um estudante de teatro “Você quer trabalhar na TV?”, uma boa né, afinal trabalho relacionado ao que se estuda é bom, por mais que eu prefira o calor de uma platéia, não descarto que exista arte na televisão, porém a pergunta seguinte me incomodou, “Que legal! Faria novela na Globo ou na Record?”, como disse: acredito que exista arte na televisão!


 
Quando falo de arte, falo da Rede Globo, que imagino que desde seu inicio teve estrutura montada junto de artista que visavam expandir a TV como mais uma forma de se mostrar arte, de repente visando lucros também, claro, afinal quem trabalha de graça chega no caixa do mercado e se explica né...

“Olha moça do caixa, eu trabalho com arte, fiz um trabalho de graça, sabe como é né, me dá essa saco de arroz aqui e ai né...”


Porém toda a construção de programação e trabalhadores em frente e atrás das câmeras, é notório o trabalho artístico existente, eu prefiro a Rede Globo!


Diferente da outra emissora que acerca de denuncias de seu dono fazer comentários humilhantes sobre fiéis de Deus, falo aqui sem frisar religião, por que pra mim amor maior é amor por Deus e de Deus, mas não vejo contexto artístico em nenhum momento, em nenhum programa! E nada o que tenha na lateral direita no cantinho o símbolo Record, desde o imenso sensacionalismo jornalístico, que me incomoda, a cópia descarada de programação visando apenas as partes sem qualidade e destinadas a massa sem nível interessante cultura é grotesco...

(Big Brother Brasil e A Fazenda, ambos programas bobocas, mas esse formato a Rede Record abraça...)

Enfim...

(Dado Dolabella - Queridinho da Rede Record, ex-Global, campeão de "A Fazenda")

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Crônica da “Canção que você queria...”


Como se ao fundo a voz de Fernanda Takai cantasse aquele trecho ”Faz um tempo eu quis fazer uma canção, pra você viver mais...”


O namorado ao descaso do fim de semana sem falar-se com a namorada tenta reajustar a sua falta... Liga e ninguém atende, aquela maldita internet discada do século passado ainda domina a vida de sua concubina virgem e gorda. E a falta de créditos no celular pré pago impedem o pobretão que não divide nem o troco do sorvete de tomar outra atitude para ouvir a voz da moça.
Acessa o Orkut e lhe manda um “depô”... Horas de espera e nada de um retorno num “depô” tão carinhoso quanto...
“Tentarei o MSN, por que não?”




                 

  • Amor consegui baixar aquela canção que você tanto queria ter no seu PC...
  • Mas pra que mesmo você precisa disso? São tantas a s nossas musicas preferidas, precisava de mais uma?
  • Responde ou apago o arquivo...
  • Por favor... Responde logo...
  • Amor?
  • Por acaso vocês está caída no chão depois de bater a cabeça na quina da cama... Se esvaindo... Sozinha em casa segurando uma laranja meio chupada... Implorando ajuda ou um milagre?
  • Amor? Amor? Amor?
  • Oh... Será que estás se esvaindo?
  • Estou por demasiado preocupado nesse momento... Vou fumar para relaxar...



E volta o coração vazio de sensibilidade ao stops de tentar viver algo mais profundo que traduziria alguma preocupação com quem lhe gosta ou com alguma preocupação em tentar gostar de alguém, o que seria “por demasiado” difícil já quem nem de si o cara gostava mesmo...

“Pra você viver mais...”




quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Câmeras, aÇão

Acho engraçado assistir TV com a minha família, são tantos os questionamentos engraçados, por sinal, observo em algumas dessas atitudes o quanto nossa mente se envolve e esquece de apreciar a arte da “falsa realidade” levantada, por exemplo, pelas novelas. Sempre vejo minha mãe abismada: “Como isso? Nunca! Em casa de rico algum uma mesa de café da manhã é colocada dessa forma tão cheia...”


A proposta de espelhar nossas vidas em novelas é tamanha que quando alguma peça parece não se encaixar, o publico parece esquecer que o que acontece dentro da caixa chamada TV é uma realidade paralela, que conta com atores, direção, backstage, câmeras, cenários, não me é estranho que muitas atrizes e atores que interpretaram vilões sofreram agressões. Se tudo fosse real na TV ou no cinema eu teria medo de assistir o Shrek, afinal ogros e dragões são assustadores...


Minha irmã essa semana vendo uma cena da atual novela das 9h, Passíone, ficou intrigada por que uma personagem invadiu o apartamento do rapaz por quem é apaixonada e sabia “certinho” qual era o quarto dele, eu fui obrigado a questioná-la:


Observe que o que acontece ali é uma historia que esta sendo contada e mostrada, não é interessante mostrá-la abrindo várias portas de um “apê” gigante até achar o quarto, mostram simplesmente ela abrindo o certo e pronto

O mais interessante é a teimosia da minha mãe em implicar com as malas que os personagens carregam: “Veja está vazia! É muito claro, eu consigo perceber!”
Ela consegue perceber mesmo, numa peça de teatro na qual interpretei um viajante fiz questão de encher a mala pra que eu não fosse espezinhado depois!

“Vejam a barriga de grávida dela é falsa, pior ainda uma mulher grávida não se comporta assim, sentar-se ou levantar-se dessa forma, tão rapidamente...”


Mas para esse último detalhe eu acho que os diretores deveriam se atentar...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

As cores de Frida Kahlo

E hoje se estivesse viva ela teria 103 anos...


Frida Kahlo


Eu na minha vasta falta de cultura conheci Frida Kahlo num domingo à noite, não pessoalmente claro... Mas me lembro quando dois amigos, de férias da faculdade, tomavam vinho na minha casa, assistiamos filmes na TV quando foi anunciada a programação seguinte, mais um filme, “Frida” que conta a historia da pintora pela visão da diretora Julie Taymor e tem a atriz Salma Hayek no papel principal.
Salma Hayek


A pintora Frida Kahlo e atriz Salma Heyek


Meus amigos ficaram malucos, e eu, o mais jovem no meio deles, não sabia quem era a figura, enfim, aprendi, estudei mais, e passei a admirar muito as vidas e cores de Frida, que retratou no colorido a sua dor e a manteve latente e valorizada aos olhos de todos até os dias de hoje.
Quadro: Coluna Quebrada - Frida Kahlo - 1944


O mais engraçado pra mim é quando ouço o nome dela em músicas como “Esquadros” de Adriana Calcanhotto, ou quando vejo seu nome em outros lugares... Poxa! Como não pude dar atenção antes a uma artista tão interessante?


Hoje sempre que pego um livro de arte pra ler o primeiro nome que procuro é o dela...

Aproveito hoje, dia em que está sendo homenageada por ser sua data de nascimento, a imagem de homenagem do Google (adoro as homenagens feita na página inicial) para postar um link



e dizer que sejam sempre belas todas as outras homenagens feitas a ela.


terça-feira, 6 de julho de 2010

Eu ando em velocidade diferente das pessoas...


Não sei o que acontece com os objetivos de cada um, mas quando penso que preciso fazer alguma coisa... É por que realmente tenho que f-a-z-e-l-a!!!

Hoje eu me preparei pra visitar a casa de uns amigos, no caminho passei pelo mercado e decidi levar bombons, pronto, criou-se o objetivo: entrar no supermercado e comprar bombons, era o que eu tinha que cumprir naquele momento!

O tema de missão impossível em mente e fui lá... Estacionei, entrei no mercado e os obstáculos apareciam... Pessoas andando de vagar... Quer maior dificuldade num supermercado pra um alguém objetivo como eu?!



Essas pessoas existem nas ruas, nos shoppings, na igreja, no teatro, em todo lugar. Com muita dificuldade, afinal um rapaz com um cestinho vermelho que não sabia o que queria da vida circulava a passos lesmas na minha frente naqueles corredores apertados... E claro eu muito educado não o empurrei não disse uma besteira, que ele merecia ouvir, simplesmente esperei minha brecha e passei, não disse boa-noite por que também achei que ele não merecia!

Interessante também que quando desbravei os corredores e consegui chegar aos chocolates vi duas mulheres super indecisas, “não sei, “olha esse”, “e esse”, “mas esse”, chocolate, claro, não é a mesma coisa, mas é absurdo o comportamento dos consumidores diante dessas coisas, eu sei muito bem o que gosto, o que quero comprar e pronto, toda essa embolação muito me irrita, só me faz acreditar que a vida dessas pessoas nada tem de interessante a não ser ficar andando de vagarinho no mercado ou tentando decorar a marca de cada chocolate, por que era isso que parecia que elas estavam fazendo!

Enfim comprei o chocolate e cheguei à casa de meus amigos... Ninguém em casa! Poxa, que noite maravilhosa. Não é “destino”?

Arremessei a caixa de bombons na varanda e lá ela ficou, enviei um torpedo dizendo que eu quem tinha passado e levado o chocolate, fui-me embora.

O pior é meu amigo me ligando mais no finzinho da noite: “oi fomos jantar fora, por cinco minutinhos você não pega a gente em casa...”

Esses cinco minutinhos de alegria eu devo ao moço de cestinho vermelho na minha frente...



sexta-feira, 18 de junho de 2010

Os meus problemas


"Um problema dentro de nós é enorme, afinal somos menores que um cisco se comparados ao Universo, mas se o propagamos ao ar, pra uma pessoa que seja, esse problema se exalta de maneira bastante inferior, ele passa de verdade a ser um cisco pro Universo..."




Desde meu último relacionamento amoroso, que não deu certo, ando pesando novos pontos de vista para minha pessoa. Como é interessante o que podemos levar de aprendizado num conjunto mesmo quando ele não dá certo. Vivi um namoro curto, de oito meses, fui atendido em muita coisa, aprendi e pude madurecer bastante, claro que todo ser humano é propenso a erros, errei e erraram bastante também, mas é uma qualidade interessante minha observar e guardar o que é bom apenas... Talvez por isso eu me pegue sentindo saudades!

O mais interessante de todo o período desse relacionamento foi adquirir a visão de como ser uma pessoa aberta pode ajudar a resguardar-se de muita coisa, sempre fui uma pessoas muito simpática, trato todo mundo muito bem e de forma bastante respeitosa, mas nunca fui de falar muito à meu respeito, contar problemas, fracassos, coisas que me desgastam e me impedem de fazer outras coisas com o mesmo empenho. Aprendi então que quando eu adquiro a segurança de falar coisas ao meu respeito, problemas, por exemplo, consigo observar a dimensão de tamanho de algumas coisas: Um problema dentro de mim é enorme, afinal sou menor que um cisco se comparado ao Universo, mas se eu o propago ao ar, pra uma pessoa que seja, esse problema se exalta de maneira bastante inferior, ele passa de verdade a ser um cisco pro Universo...


Aprendi isso conversando e dando liberdade à intimidade que tinha com meu ultimo “amor”, utilizo esse pedaço de amadurecimento hoje com meus amigos, minha família, professores, alguns colegas, me sinto mais envolvido por eles, que fazem parte da minha história e conseguem perceber ainda mais as minhas vitórias.

Tem coisas que vou levar pra sempre, tem outras que nem tanto...

terça-feira, 15 de junho de 2010

Meu pai e eu... e o Pára-Quedas!

Meu pai é uma das pessoas mais presentes na minha vida, me ensinou muita coisa sobre como olhar pro mundo e respeitar as pessoas, embora o respeito e humildade que ele me prega pareça para algumas pessoas desacreditadas “humilhação”, mas, sempre será o nosso jeito: Não entrar numa briga por mais que seja nossa a razão. Ser limpo é o foco que te faz aparecer pra Deus. Lutar sem trapacear te faz sentir-se muito mais esperto... e por ai vão as muitas filosofias.

Ah... Meu pai tem teorias engraçadas, claro que são brincadeiras, mas ele usa uma frase interessante: “O tempo é a maior e mais bem feita fábrica de monstros do mundo, faz qualquer rostinho ficar ‘uma beleza’...”.

Das muitas aventuras que vivemos juntos, como jogar futebol e encontrar aranhas dentro das chuteiras (não gosto muito de futebol - ele diz que é trauma), eu me envergonhar com os primeiros pelos debaixo do braço, ele chorar junto comigo e dizer que problemas com a pessoa amada às vezes são como problemas de matemática, daqueles “impossíveis”, que você abaixa a cabeça e reflete. Lembrei-me algo que me exaltou, fiquei contente por que por anos essa lembrança não me veio na cabeça, mas quando veio foi como se sentisse a adrenalina daquele dia (acho que foi a primeira vez que experimentei adrenalina): O dia dos pára-quedistas!




Eu acho que eu tinha uns quatro anos de idade, não sabia o que era pára-quedas, mas a idéia de ver homens descendo do céu me deixou bastante empolgado, fomos a três na bicicleta verde enferrujada, meu pai dirigindo, minha irmã mais velha na garupa e eu no cano, atrapalhando às vezes com os braços gordinhos, paramos na casa da minha avó, que morava próximo ao campo onde havia sido marcado o grande evento onde desceriam dos céus os pára-quedistas.

Se aquele foi mesmo o primeiro dia que provei adrenalina foi também o primeiro dia, que me lembro, que provei de outros dois sabores: Desaponto, afinal não tem como ficar desapontado com duas horas de atraso e meu pai falando que teríamos que ir embora, por fim a sensação que antecedeu a dose de adrenalina, a surpresa de virarmos as costas para irmos embora e ver nitidamente o primeiro avião passar diante de meus olhos cortando o céu e soltando um homenzinho bem pequeno que abriu asas coloridas de plástico que o fizeram deslizar devagar pelo vento... as pessoas presentes adoraram! E eu? Pra não dizer que fico sem palavras hoje, tenho esse texto escrito, contando uma das aventuras com meu pai, meu grande herói, que perdeu o herói dele aos 3 anos de idade, mas aprendeu na escola da vida e do amor a ser o “Papai nº1 do mundo”!


Lembrei que depois disso eu tive pelo menos uns três bonecos pára-quedistas todos feitos por meu pai.



sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

UP "Altas Aventuras"... e emoções!



Há meses atrás voltando do trabalho o colorido dos balões no cartaz do filme “UP – Altas aventuras” me chamou a atenção nos destaques de uma vídeo-locadora que passo em frente no caminho de volta pra casa. Guardei o titulo e o cartaz na memória, embora não tenha me interessado ver o filme, afinal desde que a Disney lançou “Nem que a vaca tussa”, um filme triste de tão chato, não me interessei mais por filmes infantis, eu tinha a impressão de que não tocariam mais meus sentimentos, o intuito da arte do cinema afinal é alegrar, fazer rir e chorar, os filmes mais modernos já não tinham esse poder.

Surpreendeu-me então há duas semanas minha irmã com uma cópia do filme em casa, toda animada planejando assistir o filme à noite com o namorado, como ela nunca teve gosto parecido com o meu para filmes, imaginei que “UP” seria apenas “mais uma animação”.

Quando ela ligou o filme no aparelho de DVD...

Os 10 primeiros minutos do filme foram capazes de me fazer ficar emocionado de uma maneira fora do comum, relacionando até hoje o quanto me emocionei assistindo animações Disney/Pixar. O filme é dono de imensa delicadeza, o personagem principal da trama é um inusitado senhor de 78 anos, Carl Fredricksen, que tem nesses 10 minutos, destrinchada numa musica maravilhosa a sua historia até chegar a 3ª idade. As cenas em que ele quando criança conhece a sua esposa Ellie são fantásticas, ri muito com as breves peripécias da menina que num flash se transforma em mulher e junto de Fredricksen tem sua trajetória de vida toda contada nos tais “10 minutos” de romantismo e drama languido que me levaram as lágrimas.


A historia do casal é simples, embora o peso emocional é até contraditório para os padrões de filmes infantis. Fredricksen e Ellie se casam, vivem em “eterno” romance, ele vende balões e ela trabalha no zoológico, eles sonham, fazem planos e levam uma lambada do destino ao descobrirem que não podem ter filhos, superam as dificuldades, envelhecem juntos e ele vive a dor de perdê-la sem que ela realiza-se o sonho de infância, que era levar o “clubinho”, a casa do casal, para o Paraíso das Cachoeiras na América do Sul. Parece extenso para 10 minutos, não é?



Seguindo de toda a introdução emocionante do filme, entra o 2º ato da historia, rodeada de aventuras, que se iniciam pelos céus, quando Fredricksen decide levar sua casa da cidade, que não parava de crescer e lhe incomodar, até o tal paraíso. Ao lado de Russell, um escoteiro gordinho e sonhador que pegou carona na aventura por ficar preso na casa voadora levada mundo afora pelos balões do velho. Juntos conhecem o cachorro Dug, que é capaz de falar graças a uma coleira especial em seu pescoço e o raro pássaro Kevin, alvo de uma caçada a qual eles vão fazer o impossível para impedir.

Meu gosto para filmes é bastante excêntrico, gosto de tramas nacionais e dramas daqueles que sugam os atores ao ápice de suas melhores atuações. O que mais me surpreendeu em “UP” foi justamente essa capacidade de emocionar e me prender frente à tela com uma aventura saudável que mostra coisas novas, divertidas e emocionantes a cada novo instante das “altas aventuras”. Eu recomendo o filme pra quem tem filhos, quem tem amigos, quem tem família e pra quem, como eu, gosta de assistir a filmes sozinho e de madrugada, tendo liberdade de molhar o rosto sem ninguém pra te censurar.

Agora sim, as crianças e nós temos um ideal para prestigiar esse filme, se divertir e aprender justamente com aqueles que mais sabem, os mais velhos, e que também tem muito a aprender.

sábado, 16 de janeiro de 2010

A Drag Queen e o BBB


Não é de hoje que Dimmy Kieer faz sucesso, umas das Drag Queens mais conhecidas e queridas do estado de São Paulo ganha espaço em rede nacional, muitas pessoas nos últimos dias devem ter ouvido falar da Rainha do Vermelho, sim é ela, que conseguiu adentrar a casa mais vigiada do Brasil.

Dicesar Ferreira, 44 anos, maquiador e Drag Queen alavanca o ibope do programa Big Brother Brasil em sua décima edição. O programa, que mesmo com bons índices de audiência foi decadente em 2009, aparentemente utiliza da curiosidade dos telespectadores para promover-se novamente como febre no inicio de ano. Três dos participantes são homossexuais assumidos e atiçam famílias que querem espiar e entender um pouco mais da normalidade de ser diferente. Estratégia ou não, o “babado” mais falado do momento é o participante “drag” que já tem a preferência de artistas como Angélica Huck para ser o campeão do jogo!

O maquiador entrou na casa com o propósito de reunir a família e reencontrar um irmão que não vê há anos, todos os participantes tem propósitos paralelos ao prêmio milionário, e esse foi com certeza o que mais comoveu e chamou a atenção dos telespectadores para a pessoa Dicesar, que já reflete para seus colegas de confinamento a sua inteligência emocional, adquirida com certeza por experiências de vida cheias de preconceito e lutas para sobreviver e adquirir respeito por assumir o personagem Dimmy Kieer, uma das fontes de seu sustento e sucesso.

Parabéns Dicesar, parabéns Dimmy, parabéns BBB, por promover uma realidade bacana que merece ser mostrada e abraçada por uma nação construída pela diferença e indiferença.

Agora é aguardar o período de confinamento dos “brothers” e acompanhar o desfecho dessa historia.

Será que vai dar vermelho?