terça-feira, 6 de julho de 2010

Eu ando em velocidade diferente das pessoas...


Não sei o que acontece com os objetivos de cada um, mas quando penso que preciso fazer alguma coisa... É por que realmente tenho que f-a-z-e-l-a!!!

Hoje eu me preparei pra visitar a casa de uns amigos, no caminho passei pelo mercado e decidi levar bombons, pronto, criou-se o objetivo: entrar no supermercado e comprar bombons, era o que eu tinha que cumprir naquele momento!

O tema de missão impossível em mente e fui lá... Estacionei, entrei no mercado e os obstáculos apareciam... Pessoas andando de vagar... Quer maior dificuldade num supermercado pra um alguém objetivo como eu?!



Essas pessoas existem nas ruas, nos shoppings, na igreja, no teatro, em todo lugar. Com muita dificuldade, afinal um rapaz com um cestinho vermelho que não sabia o que queria da vida circulava a passos lesmas na minha frente naqueles corredores apertados... E claro eu muito educado não o empurrei não disse uma besteira, que ele merecia ouvir, simplesmente esperei minha brecha e passei, não disse boa-noite por que também achei que ele não merecia!

Interessante também que quando desbravei os corredores e consegui chegar aos chocolates vi duas mulheres super indecisas, “não sei, “olha esse”, “e esse”, “mas esse”, chocolate, claro, não é a mesma coisa, mas é absurdo o comportamento dos consumidores diante dessas coisas, eu sei muito bem o que gosto, o que quero comprar e pronto, toda essa embolação muito me irrita, só me faz acreditar que a vida dessas pessoas nada tem de interessante a não ser ficar andando de vagarinho no mercado ou tentando decorar a marca de cada chocolate, por que era isso que parecia que elas estavam fazendo!

Enfim comprei o chocolate e cheguei à casa de meus amigos... Ninguém em casa! Poxa, que noite maravilhosa. Não é “destino”?

Arremessei a caixa de bombons na varanda e lá ela ficou, enviei um torpedo dizendo que eu quem tinha passado e levado o chocolate, fui-me embora.

O pior é meu amigo me ligando mais no finzinho da noite: “oi fomos jantar fora, por cinco minutinhos você não pega a gente em casa...”

Esses cinco minutinhos de alegria eu devo ao moço de cestinho vermelho na minha frente...



2 comentários:

  1. Adorei sua crônica, Everton! Gostei da sua forma bem humorada de relatar suas idiossincrasias! Escreva mais... - Abraço

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